VIAGEM AO BRASIL
CAPITAL - BRASÍLIA
ÁREA - 8.500.000 KMS. QUADRADOS
POPULAÇÃO - 190 MILHÕES
LÍNGUA - PORTUGUÊS
MOEDA - CRUZADO
DISTÂNCIA LISBOA - RIO DE JANEIRO
7711 KMS:
7711 KMS:
Em Salvador - In Salvador
Em Salvador - In Salvador
Em Salvador - In Salvador
Em Salvador - In Salvador
In a cruise to Itaparica
BRASÍLIA
Em Brasília - In Brasília
In the Brasília cathedral
In the Brasília cathedral
In Brasília, in the Three Powers Square
In Brasília, with the Planalto Palace
MANAUS
In Manaus, in the Amazonas Theater
In Manaus, in the Zoo
AMAZÓNIA
Na Amazónia - In the Amazónia
Na Amazónia - In the Amazónia
Na Amazónia - In the Amazónia
Na Amazónia - In tha Amazónia
Na Amazónia - In the Amazónia
Na Amzónia - In the Amazónia
SÃO PAULO
In S. Paulo, in the Avenida Paulista
Em S. Paulo, no MASP - In S. Paulo, in the Masp
Em S. Paulo, na Oca - In S. Paulo, in the Oca
RIO DE JANEIRO
In Rio de Janeiro, in the Sambódrono
No Pão de Açúcar - In the Pão de Açúcar
No Pão de Açúcar - In the Pão de Açúcar
In the Rio de Janeiro theater
In the train to the Corcovado
Em Petrópolis - In Petrópolis
O nome da baía de Copacabana, no Rio de Janeiro, tem a sua origem no nome da cidade de Copacabana, na Bolívia. Copacabana é a principal cidade do Lago Titicaca, na Bolívia, de onde patem os barcos que fazem a visita à Isla del Sol, uma ilha sagrada dos Incas. Está localizada a 3.841 metros acima do nível do mar e a 155 Km, de La Paz. Faz fronteira com o Peru.
O nome deriva da expressão kota kahuana do dialeto Aymara, que significa "vista do lago".
Em Copacabana está a igreja de Nossa Senhora de Copacabana, onde se encontra uma das imagens mais adoradas da Virgem Maria.
No século XIX uma réplica da imagem da Virgem Maria foi levada para o Rio de Janeiro no Brasil, onde foi criada uma pequena igreja para a Nossa Senhora de Copacabana, constituída por comerciantes espanhóis. O nome da igreja de Nossa Senhora de Copacabana foi-se difundindo e acabou dando o nome ao bairro de Copacabana.
In a cruise to the tropical islands
UMA VIAGEM FABULOSAAO BRASIL
MARAVILHOSODOS NOSSOS SONHOS
Escrevo esta crónica numa luxuosa suite do Hotel Pestana Rio Atlântica, com o mar na minha frente, na Baía de Guanabara, em pleno centro do Rio de Janeiro. Esta cidade, que muita gente considera a mais bela cidade do mundo e que um nosso companheiro destas andanças pelo estrangeiro coloca mais modestamente em quarto lugar, a seguir à cidade do Cabo, a Hong Kong e a S. Francisco, é realmente uma cidade maravilhosa. E eu desde já a situo no top das cidades mais belas do mundo, à frente de todas as outras cidades.De qualquer maneira, o Rio de Janeiro tem desde já, para mim que gosto muito dos calores do Verão, uma enorme vantagem. É que a antiga capital do Brasil é uma cidade tropicalíssima onde se vêem belas garotas quase totalmente despidas. É portanto uma cidade mais pagã do que cristã, mas eu, à semelhança do que acontecia com o genial vate Fernando Pessoa, gosto muito mais da religião pagã do que da religião cristã e não tenho portanto qualquer problema em gostar do Rio de Janeiro. Com efeito, a minha religião e o meu céu estão neste mundo. E nesta minha teologia eminentemente terrena não há dúvida de que o Rio de Janeiro, quente, claro, brilhante e luminoso, é um autêntico céu.Andar no calçadão no meio de gente bonita é como andar no céu no meio dos anjos da religião da arte e da beleza de que eu sou um fervoroso crente. Mas além de ser povoado de gente gira, jovem e sorridente, o Rio de Janeiro é uma cidade urbanisticamente muito bem planeada. Com efeito, alguns dos mais modernos bairros e edifícios da antiga capital do Brasil foram projectados por dois dos mais importantes arquitectos do século XX, a nível mundial: Óscar Niemeyer e Lúcio Costa.Nesta cidade com belezas naturais fabulosamente enquadradas pelo recorte urbanístico das suas ruas e das suas praças, eu tive um programa turístico muito cheio, com visitas ao Pão de Açúcar, ao Cristo do Corcovado, a Petrópolis e às ilhas tropicais.
Com este programa turístico, eu fruí esta cidade na sua plenitude, tal como se frui uma mulher muito bela, olhando-a, beijando-a e apalpando-a por todos os lados e de todas as maneiras. E tal como a uma mulher muito apetecível de que infelizmente temos que nos separar, eu vou levar o Rio de Janeiro dentro da minha cabeça aquando do meu regresso a Portugal.Mas o Brasil não é só o Rio de Janeiro. O Brasil é tão grande como a Europa e ocupa aliás quase toda a América do Sul. E eu já percorri todo este enorme espaço, desde o Nordeste, onde cheguei depois de um longo voo entre Lisboa e Salvador. E é claro que a cidade de Salvador, com a silhueta portuguesíssima das suas igrejas barrocas, logo me cativou e me comoveu com os fortes vestígios urbanos da presença portuguesa nestas terras de Vera Cruz.Para além do mais, Salvador é a terra de Jorge Amado, que é na minha opinião o maior escritor de língua portuguesa e um dos maiores escritores a nível mundial. Terra de belas igrejas portuguesas e de muitos negros e negras, terra do Portugal colonial, da negritude e do branco mais preto do Brasil, precisamente Jorge Amado, Salvador também entrou pela minha cabeça dentro e agora que estou no Rio de Janeiro as duas cidades estão juntas, pois estão de braço dado na parte urbanística do nosso cérebro.Mas o Brasil não é só Salvador e o Rio de Janeiro. Eu também fui a Manaus e à floresta amazónica, onde naveguei durante vários dias nos enormes e caudalosos Rio Negro e Rio Amazonas, contemplando extasiado a verdejante pujança natural da maior floresta do mundo e lembrando-me concomitantemente do livro de Ferreira de Castro, chamado precisamente A Selva, um livro genial de um escritor que nos dias de hoje está infelizmente muito esquecido.Entre Salvador e Manaus fiz um paragem em Brasília, uma cidade fascinante, urbanisticamente com a forma de um avião, segundo o plano do grande urbanista Lúcio Costa, a fim de apreciar convenientemente a sua admirável catedral, em forma de coroa de espinhos, e os outros edifícios ultramodernos de Óscar Niemeyer, que são as sedes políticas, administrativas e judiciais do poder federal brasileiro.
E antes de chegar ao Rio de Janeiro, estive três dias em São Paulo, que além de ser a terceira maior cidade do mundo é a capital cultural e financeira do Brasil actual. Em São Paulo visitei o seu museu de artes plásticas, o MASP, que é o museu de arte mais importante desta pujante nação, que já não é o pais de futuro de que falava Stefan Zweig no século passado, mas que já é uma das maiores economias do mundo.
Com este programa turístico, eu fruí esta cidade na sua plenitude, tal como se frui uma mulher muito bela, olhando-a, beijando-a e apalpando-a por todos os lados e de todas as maneiras. E tal como a uma mulher muito apetecível de que infelizmente temos que nos separar, eu vou levar o Rio de Janeiro dentro da minha cabeça aquando do meu regresso a Portugal.Mas o Brasil não é só o Rio de Janeiro. O Brasil é tão grande como a Europa e ocupa aliás quase toda a América do Sul. E eu já percorri todo este enorme espaço, desde o Nordeste, onde cheguei depois de um longo voo entre Lisboa e Salvador. E é claro que a cidade de Salvador, com a silhueta portuguesíssima das suas igrejas barrocas, logo me cativou e me comoveu com os fortes vestígios urbanos da presença portuguesa nestas terras de Vera Cruz.Para além do mais, Salvador é a terra de Jorge Amado, que é na minha opinião o maior escritor de língua portuguesa e um dos maiores escritores a nível mundial. Terra de belas igrejas portuguesas e de muitos negros e negras, terra do Portugal colonial, da negritude e do branco mais preto do Brasil, precisamente Jorge Amado, Salvador também entrou pela minha cabeça dentro e agora que estou no Rio de Janeiro as duas cidades estão juntas, pois estão de braço dado na parte urbanística do nosso cérebro.Mas o Brasil não é só Salvador e o Rio de Janeiro. Eu também fui a Manaus e à floresta amazónica, onde naveguei durante vários dias nos enormes e caudalosos Rio Negro e Rio Amazonas, contemplando extasiado a verdejante pujança natural da maior floresta do mundo e lembrando-me concomitantemente do livro de Ferreira de Castro, chamado precisamente A Selva, um livro genial de um escritor que nos dias de hoje está infelizmente muito esquecido.Entre Salvador e Manaus fiz um paragem em Brasília, uma cidade fascinante, urbanisticamente com a forma de um avião, segundo o plano do grande urbanista Lúcio Costa, a fim de apreciar convenientemente a sua admirável catedral, em forma de coroa de espinhos, e os outros edifícios ultramodernos de Óscar Niemeyer, que são as sedes políticas, administrativas e judiciais do poder federal brasileiro.
E antes de chegar ao Rio de Janeiro, estive três dias em São Paulo, que além de ser a terceira maior cidade do mundo é a capital cultural e financeira do Brasil actual. Em São Paulo visitei o seu museu de artes plásticas, o MASP, que é o museu de arte mais importante desta pujante nação, que já não é o pais de futuro de que falava Stefan Zweig no século passado, mas que já é uma das maiores economias do mundo.
TURISMO CULTURAL E SEXUAL EM SÃO PAULO
QUADROS E GAROTAS PARA TODOS OS GOSTOSSão Paulo, cidade fundada pelo padre jesuíta José Anchieta, deve o seu nome ao facto de a primeira missa realizada no seu núcleo territorial inicial pelo Padre Paiva ter tido lugar no dia 25 de Janeiro de 1554, dia dedicado ao apóstolo Paulo no calendário cristão. São Paulo é uma cidade enorme e nós logo nos apercebemos disso quando o avião que nos transportou iniciou a sua descida rumo ao aeroporto internacional de Guarulhos.
Depois de termos passado quatro dias em plena selva amazónica, eis que nós nos aproximávamos de uma outra selva, a selva urbana de betão e de cimento da maior cidade do Brasil e da terceira maior cidade do mundo. Mas São Paulo não é a cidade feia que toda a gente diz que é, sem a conhecer. É verdade que tem grandes avenidas, a maior das quais tem cerca de doze quilómetros, e muito trânsito automóvel, como é natural.
Mas tem também, em compensação, muitos espaços verdes, entre os quais cumpre destacar o Parque de Ibirapuera, que é um parque enorme, com vários lugares para a prática de diversos desportos e com dois edifícios de índole cultural importantíssimos: a OCA e o MAM (Museu de Arte Moderna), duas construções destinadas a exposições de artes plásticas.
Destes dois belíssimos espaços culturais, cumpre destacar a OCA, que é um edifício branco em forma de meia esfera, embora anguloso no cimo. Nesta moderna e sugestiva construção, projectada por Óscar Niemeyer, vimos uma fabulosa exposição de Pablo Picasso, com cento e vinte e seis telas, desenhos, cerâmicas e esculturas, que vieram propositadamente do Museu Picasso, de Paris, em oito aviões.
Não muito longe destes museus e do Parque de Ibirapuera, fica o MASP (Museu de Arte de São Paulo), que é o maior e mais importante museu de artes plásticas do Brasil. Basta subir cinco ou seis blocos na Avenida Brigadeiro Luís António e virar à esquerda na Avenida Paulista.
Percorridos cerca de quatrocentos metros nesta última avenida, logo deparamos com um imponente edifício em forma de paralelepípedo de vidro, que parece suspenso no ar, mas que na realidade está apoiado em quatro colunas vermelhas.
O MASP funciona precisamente dentro deste paralelepípedo e nós visitámos durante quatro horas todo o museu, contemplando embevecido o seu valioso acervo, com as suas colecções de arte brasileira, de arte italiana, de arte da Península Ibérica, de arte do centro e do norte da Europa e de arte francesa, incluindo a Escola de Paris.
Claro que nestas colecções estão representados os melhores pintores a nível mundial, tais como Portinari, Botticelli, Rafael, El Greco, Velazquez, Goya, Picasso, Manet, Degas, Renoir, Van Gogh, etc. É curioso que na colecção da Península Ibérica também se encontram alguns artistas portugueses, tais como Malhoa, Columbano e Teixeira Lopes.
Mas São Paulo não é só a capital cultural do Brasil. É também a sua capital financeira e gastronómica. E no que respeita ao turismo sexual é de longe a cidade mais evoluída do Brasil. Tem uma área enorme reservada a casas de massagens e a bares de engate e tem bordéis em todos os bairros da cidade. Se no entanto o turista não quiser sair de casa, pode arranjar uma garota no próprio hotel onde estiver instalado.
Basta pedir na recepção do hotel a revista «Magazine», a qual traz, entre outros assuntos, dezenas de fotografias de garotas. O cliente só tem que escolher uma delas e solicitar pelo telefone à recepção do hotel que a contacte e que posteriormente a introduza no seu apartamento. E ainda há esquemas especiais de acompanhantes para executivos ou para quem pretenda uma menina a tempo inteiro durante toda a estadia.
Em São Paulo, nós jantámos sempre no mesmo restaurante, um pequeno restaurante situado mesmo em frente do nosso hotel, o Pestana São Paulo, um excelente hotel no centro da cidade, perto da Avenida Paulista e dos museus de arte. Acabámos por conhecer diversas pessoas, entre as quais o nosso colega advogado brasileiro Dr. João Batista Lopes Júnior, que nos arranjou maneira de irmos à formosa cidade de Santos, sem dúvida a cidade brasileira mais bela a seguir ao Rio de Janeiro.
E assim, no dia seguinte, levantámo-nos às cinco e meia da manhã, saímos do hotel às sete, depois tomámos o metro até ao terminal de ónibus em Jabaquara e aí metemo-nos num autocarro para Santos, onde passámos um dia maravilhoso nas praias de São Vicente e onde também fizemos um «city tour» de duas horas por toda a cidade, incluindo o seu porto, que é o maior porto da América Latina. E este passeio custou-nos apenas cerca de sessenta reais (vinte euros), incluindo o almoço, o que é uma autêntica pechincha.
São Paulo foi a cidade onde encontrámos os preços mais baixos em todo o Brasil. Não pagámos mais de dez reais (três euros) pelas refeições que lá consumimos e comemos muitos pratos substanciais, incluindo a célebre feijoada à brasileira. Convém, no entanto, acrescentar que nas nossas idas ao estrangeiro nós só costumamos entrar nos restaurantes onde vemos gente humilde, pois é onde normalmente se come barato.
Com os seus preços convidativos, com a sua activa vida cultural e com a sua excelente oferta sexual, São Paulo é uma cidade que faz a felicidade de um homem culto e apreciador dos prazeres da vida. Como nos dizia um amigo brasileiro que conhecemos nesta cidade maravilhosa, um «cara» sai de São Paulo com as duas cabeças satisfeitas.
QUADROS E GAROTAS PARA TODOS OS GOSTOSSão Paulo, cidade fundada pelo padre jesuíta José Anchieta, deve o seu nome ao facto de a primeira missa realizada no seu núcleo territorial inicial pelo Padre Paiva ter tido lugar no dia 25 de Janeiro de 1554, dia dedicado ao apóstolo Paulo no calendário cristão. São Paulo é uma cidade enorme e nós logo nos apercebemos disso quando o avião que nos transportou iniciou a sua descida rumo ao aeroporto internacional de Guarulhos.
Depois de termos passado quatro dias em plena selva amazónica, eis que nós nos aproximávamos de uma outra selva, a selva urbana de betão e de cimento da maior cidade do Brasil e da terceira maior cidade do mundo. Mas São Paulo não é a cidade feia que toda a gente diz que é, sem a conhecer. É verdade que tem grandes avenidas, a maior das quais tem cerca de doze quilómetros, e muito trânsito automóvel, como é natural.
Mas tem também, em compensação, muitos espaços verdes, entre os quais cumpre destacar o Parque de Ibirapuera, que é um parque enorme, com vários lugares para a prática de diversos desportos e com dois edifícios de índole cultural importantíssimos: a OCA e o MAM (Museu de Arte Moderna), duas construções destinadas a exposições de artes plásticas.
Destes dois belíssimos espaços culturais, cumpre destacar a OCA, que é um edifício branco em forma de meia esfera, embora anguloso no cimo. Nesta moderna e sugestiva construção, projectada por Óscar Niemeyer, vimos uma fabulosa exposição de Pablo Picasso, com cento e vinte e seis telas, desenhos, cerâmicas e esculturas, que vieram propositadamente do Museu Picasso, de Paris, em oito aviões.
Não muito longe destes museus e do Parque de Ibirapuera, fica o MASP (Museu de Arte de São Paulo), que é o maior e mais importante museu de artes plásticas do Brasil. Basta subir cinco ou seis blocos na Avenida Brigadeiro Luís António e virar à esquerda na Avenida Paulista.
Percorridos cerca de quatrocentos metros nesta última avenida, logo deparamos com um imponente edifício em forma de paralelepípedo de vidro, que parece suspenso no ar, mas que na realidade está apoiado em quatro colunas vermelhas.
O MASP funciona precisamente dentro deste paralelepípedo e nós visitámos durante quatro horas todo o museu, contemplando embevecido o seu valioso acervo, com as suas colecções de arte brasileira, de arte italiana, de arte da Península Ibérica, de arte do centro e do norte da Europa e de arte francesa, incluindo a Escola de Paris.
Claro que nestas colecções estão representados os melhores pintores a nível mundial, tais como Portinari, Botticelli, Rafael, El Greco, Velazquez, Goya, Picasso, Manet, Degas, Renoir, Van Gogh, etc. É curioso que na colecção da Península Ibérica também se encontram alguns artistas portugueses, tais como Malhoa, Columbano e Teixeira Lopes.
Mas São Paulo não é só a capital cultural do Brasil. É também a sua capital financeira e gastronómica. E no que respeita ao turismo sexual é de longe a cidade mais evoluída do Brasil. Tem uma área enorme reservada a casas de massagens e a bares de engate e tem bordéis em todos os bairros da cidade. Se no entanto o turista não quiser sair de casa, pode arranjar uma garota no próprio hotel onde estiver instalado.
Basta pedir na recepção do hotel a revista «Magazine», a qual traz, entre outros assuntos, dezenas de fotografias de garotas. O cliente só tem que escolher uma delas e solicitar pelo telefone à recepção do hotel que a contacte e que posteriormente a introduza no seu apartamento. E ainda há esquemas especiais de acompanhantes para executivos ou para quem pretenda uma menina a tempo inteiro durante toda a estadia.
Em São Paulo, nós jantámos sempre no mesmo restaurante, um pequeno restaurante situado mesmo em frente do nosso hotel, o Pestana São Paulo, um excelente hotel no centro da cidade, perto da Avenida Paulista e dos museus de arte. Acabámos por conhecer diversas pessoas, entre as quais o nosso colega advogado brasileiro Dr. João Batista Lopes Júnior, que nos arranjou maneira de irmos à formosa cidade de Santos, sem dúvida a cidade brasileira mais bela a seguir ao Rio de Janeiro.
E assim, no dia seguinte, levantámo-nos às cinco e meia da manhã, saímos do hotel às sete, depois tomámos o metro até ao terminal de ónibus em Jabaquara e aí metemo-nos num autocarro para Santos, onde passámos um dia maravilhoso nas praias de São Vicente e onde também fizemos um «city tour» de duas horas por toda a cidade, incluindo o seu porto, que é o maior porto da América Latina. E este passeio custou-nos apenas cerca de sessenta reais (vinte euros), incluindo o almoço, o que é uma autêntica pechincha.
São Paulo foi a cidade onde encontrámos os preços mais baixos em todo o Brasil. Não pagámos mais de dez reais (três euros) pelas refeições que lá consumimos e comemos muitos pratos substanciais, incluindo a célebre feijoada à brasileira. Convém, no entanto, acrescentar que nas nossas idas ao estrangeiro nós só costumamos entrar nos restaurantes onde vemos gente humilde, pois é onde normalmente se come barato.
Com os seus preços convidativos, com a sua activa vida cultural e com a sua excelente oferta sexual, São Paulo é uma cidade que faz a felicidade de um homem culto e apreciador dos prazeres da vida. Como nos dizia um amigo brasileiro que conhecemos nesta cidade maravilhosa, um «cara» sai de São Paulo com as duas cabeças satisfeitas.
CURIOSIDADES
ORIGEM DO NOME DA CIDADE
DO RIO DE JANEIRO
No dia 20 de janeiro de 1502, dia de São Sebastião, navegadores portugueses avistaram a Baía de Guanabara. Acreditando que se tratava da foz de um grande rio, deram ao sítio o nome de Rio de Janeiro, dando desta maneira origem ao nome da cidade. O município em si foi fundado em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem a S. Sebastião, padroeiro da cidade.
DA BAÍA DE COPACABANA
NO RIO DE JANEIRO
O nome da baía de Copacabana, no Rio de Janeiro, tem a sua origem no nome da cidade de Copacabana, na Bolívia. Copacabana é a principal cidade do Lago Titicaca, na Bolívia, de onde patem os barcos que fazem a visita à Isla del Sol, uma ilha sagrada dos Incas. Está localizada a 3.841 metros acima do nível do mar e a 155 Km, de La Paz. Faz fronteira com o Peru.
O nome deriva da expressão kota kahuana do dialeto Aymara, que significa "vista do lago".
Em Copacabana está a igreja de Nossa Senhora de Copacabana, onde se encontra uma das imagens mais adoradas da Virgem Maria.
No século XIX uma réplica da imagem da Virgem Maria foi levada para o Rio de Janeiro no Brasil, onde foi criada uma pequena igreja para a Nossa Senhora de Copacabana, constituída por comerciantes espanhóis. O nome da igreja de Nossa Senhora de Copacabana foi-se difundindo e acabou dando o nome ao bairro de Copacabana.
Data da viagem: Abril de 2004
DISTÂNCIA LISBOA - RIO DE JANEIRO - 7711 KMS.
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