"Hoje é
o dia em que se comemora o centenário do Museu Nacional Grão Vasco e não
quisemos deixar de o homenagear, assim como ao seu diretor e a todos os
diretores que passaram pelo museu, como a doutora Dalila Rodrigues, que foi
diretora num momento particularmente relevante. Nunca podemos esquecer o nosso
capitão Almeida Moreira e, obviamente, o nosso Grão Vasco, que acaba por ser o
motivo do centenário da essência deste museu", alegou.
Depois da
inauguração da exposição "História do Museu Nacional Grão Vasco",
Almeida Henriques explicou que a medalha de ouro da cidade será entregue, no
dia do Município de Viseu, que se assinala a 21 de setembro, sendo "esta
prenda de aniversário a distinção mais alta que se pode dar a uma
instituição".
"Por
este meio, faz-se o reconhecimento da história e do trabalho feito por muitos
na arte e no património da cidade-região. Reconhecimento a Grão Vasco, a D.
Miguel da Silva, a Almeida Moreira e a todos os seus antigos diretores, a todos
os funcionários e amigos", justificou.
A ocasião
contou com a presença da secretária de Estado da Cultura, Isabel Botelho Leal,
que sublinhou que a festa do centenário do Museu Nacional Grão Vasco não é só
do Museu, mas também de Viseu, da região e de todo o país.
"Mais
do que comemorar os feitos, a história e o legado cultural deste museu, um dos
mais significativos pintores portugueses, que foi Grão Vasco, e Almeida Moreira
que fundou este museu há 100 anos, importa hoje enaltecer o contributo que o
Museu Grão Vasco pode e vai continuar a prestar à cultura portuguesa",
sustentou.
No seu
entender, a exposição hoje inaugurada, que destaca os períodos mais marcantes
da história do Museu Nacional Grão Vasco, "é importante para o dinamismo
cultural e integração da educação e da cultura na cidade e na região".
"No
fundo o que se espera é que o centenário seja mais um motivo, para elevar este
museu na dinâmica regional e nacional, numa perspetiva histórica, museológica e
patrimonial. Isto acontecer em Viseu, numa cidade do interior do país e com o
destaque histórico que sempre teve na História de Portugal, é ainda mais
notável", apontou.
Sobre a
mostra inaugurada, o diretor do Museu Nacional Grão Vasco, Agostinho Ribeiro,
referiu que é uma exposição de memória, que marca os pontos fundamentais da
história da instituição.
"Com
esta exposição percebe-se que o Museu não começou neste Paço dos três escalões,
mas nas dependências da Sé [de Viseu]. Começou com incorporação dos bens da
igreja em propriedade do Estado e, a partir daí, começou-se a construir o
museu", disse.
A data foi
ainda assinalada com um programa de iniciativas alusivas à efeméride, entre as
quais o lançamento de uma emissão filatélica alusiva ao centenário, em parceria
com os CTT Portugal, o lançamento de uma peça da Vista Alegre dedicada ao
centenário, em parceira com