Já viajei por quase todo o mundo, já visitei todos os continentes, mas nunca tinha feito um cruzeiro no mar. Certamente que a minha visita ao Egipto incluiu um cruzeiro no Rio Nilo, entre as cidades de Luxor e de Assuão. Também é verdade que fiz pequenos cruzeiros em alguns dos inúmeros países por onde andei. Mas um cruzeiro num rio é diferente de um cruzeiro no mar.O cruzeiro de que vos vou falar neste artigo teve lugar nas Caraíbas. O ponto de partida foi o porto de Oranjestad, na ilha de Aruba. A ilha de Aruba fica a noroeste da Venezuela. O programa da viagem incluiu a parte aérea entre Madrid e Aruba. A viagem aérea e a viagem marítima foram organizadas pela Pullmantur, um operador turístico muito poderoso, pois possui aviões, navios e autocarros. O avião em que todos nos deslocámos foi um Boing 747 com capacidade para 400 passageiros. O voo entre Madrid e Aruba demorou um pouco mais de nove horas, devido a algumas trepidações no percurso, causadas por ventos contrários de 180 quilómetros à hora. Chegámos a Aruba ao fim da tarde. À nossa espera no aeroporto de Aruba estavam inúmeros autocarros que rapidamente nos transportaram para o nosso navio, o Ocean Dream. No Ocean Dream viajavam 979 passageiros, dos quais 95 eram portugueses, cerca de dez por cento do total dos passageiros, uma quantidade muito apreciável de gente lusa, o que aliás motivou que os anúncios aos turistas fossem feitos em espanhol, em inglês e também em português. Os tripulantes do navio eram 477, o que dá uma relação de um tripulante para cada dois passageiros. Essa relação não é a ideal, pois os navios mais modernos, com mais automatismos, só precisam de um tripulante para cada três passageiros.Não obstante não ser um dos navios mais actualizados, o Ocean Dream é um navio enorme, com dez andares e com mais de duzentos metros de comprimento. A sua tonelagem é de 35000 toneladas e sua velocidade máxima é de 19 nós. Tem piscinas, ginásio, restaurantes, bares, tem uma discoteca e um casino e tem ainda uma enorme sala de espectáculos. Entre os bares do navio, eu gostei particularmente do Piano Bar, um bar muito belo totalmente decorado com teclas de piano.Quanto às ilhas que visitei, são todas ilhas tropicais fabulosamente belas. A ilha donde partimos, Aruba, é uma antiga colónia holandesa. Fazia parte das Antilhas. Mas separou-se, sendo actualmente um país independente. Tem belas praias, frequentadas por gente muito rica. No que respeita ao turismo, é uma das ilhas mais caras das Caraíbas, assemelhando-se às Maldivas e a outras paradisíacas ilhas, só ao alcance de algumas bolsas. A primeira ilha onde desembarquei, Curaçao, também é uma antiga colónia holandesa, mas permanece integrada nas Antilhas, sendo a sua capital, Willenstad, também a capital das Antilhas. A cidade de Willenstad é muito colorida, pois as casas têm cores muito berrantes, onde predominam o verde, o vermelho e o amarelo. Depois da visita panorâmica à ilha e à cidade de Willenstad, fui a uma praia maravilhosa, a Seaquarium Beach. É uma praia privada, onde se pagam três dólares para entrar. Mas é uma praia muito agradável, com uma areia muito branca e um mar muito calmo, que forma uma piscina natural, onde se pode nadar sempre com pé.A terceira ilha que visitei foi a Ilha Margarita, que é território da Venezuela. Como a praia mais próxima ficava muito perto do porto onde o nosso navio atracou, passei o dia inteiro na praia. Estavam nessa praia muitos venezuelanos jovens, que ficaram muito contentes quando lhes dissemos que a nossa pátria era Portugal. Fizeram muitos elogios a Portugal e enalteceram a amizade entre o presidente venezuelano Hugo Chavez e primeiro ministro português, José Sócrates. Entre os jovens venezuelanos, encontrava-se uma moça de cerca de quinze anos, a Andrea, que ficou toda a tarde a conversar comigo na praia e que chorou quando se despediu de mim com um beijo muito carinhoso na minha face. E quando já ia a alguma distância ainda me disse: Adios António. Foi um dia muito feliz, passado numa praia maravilhosa, com gente que gosta muito de Portugal e com uma moça que gostou muito de mim.A ilha por onde andei a seguir, Grenada, foi uma colónia britânica, mas é actualmente um país independente. É sem dúvida a mais bela de todas as ilhas que visitei neste cruzeiro. Em Saint George´s, a capital de Grenada, aluguei um táxi pela módica quantia de 20 dólares. O taxista conduziu-me por toda a ilha e tirou-me belas fotografias, que estão publicadas no post do cruzeiro do meu blogue. No verdejante Grand Etang National Park de Grenada conheci uma bela garota grenadina, uma menina negra muito linda, com bananas e flores na cabeça. Se convidasse essa moça a comer comigo num restaurante, não precisava de pedir a sobremesa.Ainda visitei mais duas ilhas, Santa Lúcia e Barbados. Em Santa Lúcia passei o dia na praia de Reduit, uma praia enorme com mais de dois quilómetros de extensão. Em Barbados percorri a ilha de manhã e passei a tarde na praia de Malibu, uma praia maravilhosa, conhecida a nível mundial.Terminada a nossa visita a Barbados, navegámos durante um dia e meio em direcção a Aruba, a ilha donde tínhamos partido. E assim terminou em beleza o nosso maravilhoso cruzeiro nas Caraíbas.
BERRELHAS TURISMO - VISEU
posted by António Rocha @ 11/12/2011
Bom dia,Em breve irei fazer o mesmo cruzeiro. Mas tenho algumas dúvidas, será que me poderia esclarecer?- pode-se entrar no barco, enquanto atracado, sempre que se quiser?- o preço das excursões?- as refeições são boas?Obrigada,RitaG
A Pullmantur tem autocarros que leve as pessoas para as praias, caso não queiram fazer excursões?Obrigada,RitaG
RESPOSTA DE ANTÓNIO ROCHA A A RITA G:PODE_SE ENTRAR NO BARCO SOMENTE ATÉ À HORA FIXADA, POR EXEMPLO, ATÉ ÀS 17A COMIDA A BORDO É ABUNDANTE E VARIAD:. O JANTAR SERVIDO À LISTA É MUITO BOM.AS EXCURSÕES SÃO PAGAS À PARTE. O PREÇO É À VOLTA DE 37 EUROS.OS AUTOCARROS LEVAM AS PESSOAS AOS TOURS; QUE TAMBÉM INCLUEM PRAIAS. NA ILHA MARGARITA AS PRAIAS SÃO MUITO PERTO DO PORTO: NAS RESTANTES ILHAS O MELHOR`´E ALUGAR UM TAXI COLECTIVO.
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