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Viagens-pelo-Mundo

9/10/2010

CINE CLUBE DE VISEU

CARTAZ DE UNS BELOS RAPAZES

ANTHONY SONIGO EM UNS BELOS RAPAZES
AS NOSSAS ESTRELAS
UNS BELOS RAPAZES - 4 ESTRELAS
UM PREGADOR - 5 ESTRELAS
A INGLESA E O DUQUE - 5 ESTRELAS
UM HOMEM SINGULAR - 5 ESTRELAS
ANDANDO - 3ESTRELAS
TETRO - 5 ESTRELAS
A TETA ASSUSTADA - 4 ESTRELAS
O SEGREDO DO SEU SORRISO - 5 ESTR.
WHISKY - 3 ESTRELAS
O FILME DO DESASSOSSEGO - 5 ESTR.
DUAS MULHERES - 4 ESTRELAS
FANTASIA LUSITANA - 3 ESTRELAS
EU SOU O AMOR - 4 ESTRELAS
DOS HOMENS E DOS DEUSES - 5 ESTR.
CHUVA DE PEDRAS - 4 ESTRELAS
CÓPIA CERTIFICADA - 4 ESTRELAS
O ODOR DA PAPAIA VERDE - 4 ESTR.
MOTHER, UMA FORÇA ÚNICA - 4 ESTR.
LOLA - 5 ESTRELAS
FILME SOCIALISMO - 4 ESTRELAS
OS DOIS DA NOVA VAGA - 4 ESTR.
A CIDADE DOS MORTOS - 5 ESTR.
BANKSY - 5 RSTRELAS
GUERRA CIVIL - 4 ESTRELAS
LINHA VERMELHA - 3 ESTRELAS

COMEMORAÇÃO DOS 30 ANOS DO
CINE CLUBE DE VISEU

No 30º aniversário do Cine Clube de Viseu
In the 30º aniversary of the Viseu club of cinema

No 30º aniversário do Cine Clube de Viseu,
com o Ricardo Pais, o Armando e o Alex

No 30º aniversário do Cine Clube de Viseu

O LIVRO CINE CIDADE




ALEX, ZÉ FERNANDES E O LIVRO CINE CIDADE


Teve lugar na loja FNAC do Palácio do Gelo o lançamento do livro Cine Cidade. Este livro, da autoria de Fernando Giestas, é uma edição do Cine Clube de Viseu e tem como propósito narrar a história dos cinquenta anos do Cine Clube de Viseu. O livro fala dos filmes apresentados pelo Cine Clube, das salas onde esses filmes foram exibidos e fala também dos protagonistas que intervieram na história do Cine Clube.
No capítulo referente aos protagonistas, aparece o Zé Fernandes, que é o grande mentor e ditador do Cine Clube de Viseu, cuja sigla, CCV, também significa, na prática desse estalinista disfarçado de cinéfilo, Comité Central de Viseu. Toda a gente sabe que o Zé Fernandes é um jesuíta com vocação de inquisidor que só não manda matar os inimigos porque não pode. Embora fosse de recear o pior, apesar de tudo foi com grande espanto que li algumas páginas deste livro editado pelo Cine Clube de Viseu. Nessas páginas aparece com algum destaque um professor primário licenciado pela Universidade da Via Rápida de Mangualde, que se chama Joaquim Alexandre, mas que é mais conhecido por Alex. Esse indivíduo é dirigente do Cine Clube de Viseu e foi director do jornal do Cine Clube, Argumento.
Acontece que esse Alex, na qualidade de director do Argumento, censurou e proibiu a publicação de um artigo meu nas páginas do jornal do Cine Clube, porque nesse artigo eu criticava as escolhas do Cine Clube no que concerne à programação de cinema do Auditório Mirita Casimiro, escolhas essas que estavam a desertificar o auditório e que aliás levaram ao encerramento do mesmo.
Agora esse Alex tem o descaramento de dizer no livro Cine Cidade que foi ele e não eu o censurado. Com efeito, não foi ele mas o secretário-geral e super-director do CCV, Zé Fernandes quem proibiu a publicação do meu artigo, o que mostra aliás que o Alex como director do Argumento era um pau mandado e um bananas. E lamenta-se o bananas do Alex que com a proibição do Zé Fernandes ao meu artigo ele já não teve possibilidade de publicar um desmentido. É preciso ter lata para descer tão baixo. O que eu digo a esse menino anão Alexandre é que não é conveniente brincar com a liberdade de imprensa, pois a liberdade de imprensa é uma coisa séria e por isso deve ser discutida apenas por gente séria, adulta e democrática e não por gente cínica e antidemocrática como é o caso dele.
Outra frase que aparece no livro e que merece destaque é do Zé Fernandes e nela esse sinistro dirigente do Cine Clube de Viseu até se gaba de me ter excluído dos corpos gerentes do Cine Clube, dizendo que ou ficava ele ou ficava eu, eu António Rocha, evidentemente. Claro que a razão de tudo isto se deve ao facto de eu gostar de todo o cinema, incluindo o cinema americano, e de não ser nem comunista nem antidemocrático nem adepto do terrorismo.
Mas eu agora eu volto a dizer ao Zé Fernandes que não sou nem nunca fui contra o cinema americano nem contra os Estados Unidos da América e que também não sou nem nunca fui adepto do terrorismo ou simpatizante de quaisquer meios violentos e sangrentos de combate político.
E que consequentemente trabalhar com um comunista adepto do terrorismo como o Zé Fernandes no Cine Clube de Viseu está fora de questão. Pode portanto o Zé Fernandes estar descansado que eu nunca mais voltarei a ser dirigente do Cine Clube de Viseu nem com ele nem com o professor primário licenciado pela Universidade da Via Rápida de Mangualde que lhe lambe as botas. Quanto aos outros que faziam parte desses corpos directivos do passado, alguns eram boas pessoas, como o Sousa, o Zé Alfredo e outros. E dessas guardo muito boas recordações., Em relação aos outros, com as duas excepções referidas, já há muito tempo lhes perdoei.


SOMBRAS E CLARIDADES
NOS CINQUENTA ANOS
DO CINE CLUBE DE VISEU

O Cine Clube de Viseu vai comemorar durante o próximo ano cinquenta anos de existência. Trata-se de uma instituição que foi importante tanto sob o ponto de vista político como sob o ponto de vista cultural. Criado durante a vigência do regime fascista, o Cine Clube de Viseu foi durante os primeiros anos da sua existência uma entidade divulgadora daquilo que na altura se considerava o bom cinema.
É certo que, consultando agora a programação dessa época, se vê que muitos dos filmes exibidos nessa altura não passavam de películas pretensiosas ou de banais mediocridades. Enfim, os critérios de qualidade e os gostos variam conforme as épocas e as circunstâncias sociais e políticas. Mas a principal característica do Cine Clube de Viseu era o facto de ser uma associação de pessoas antifascistas, que assim combatiam, com as armas da cultura, o regime ditatorial português.
Quando entrámos para o Cine Clube de Viseu, ainda no nosso tempo de estudante, não percebíamos nada de cinema. Mas é óbvio que o fizemos porque sabíamos que íamos encontrar nessa associação pessoas democráticas como nós. A nossa opção, como a da maior parte das pessoas que entraram para os cine clubes nessa altura, era um opção principalmente política.
E essas pessoas, que assistiam às sessões do cine clube no Cine Rossio de boa memória, eram antifascistas, mas não eram sequer pessoas revolucionárias, muito longe disso. Eram, pelo contrário, pessoas que pertenciam à chamada alta sociedade viseense e que não abdicavam sequer dos seus lugares marcados nas sessões de cinema comerciais normais. Podemos dizer que era um clube de cinema elitista, formado na sua maioria por doutores, numa altura em que um curso superior tinha um valor que hoje já não tem.
Posteriormente, nós entrámos numa direcção do Cine Clube de Viseu, ainda no tempo da ditadura. Era uma direcção presidida pelo Dr. João Lima, de que faziam parte, entre outros, o Jorge Teixeira, o Dr. Sá Correia e o Humberto Liz. Este último é uma figura importante, pois foi o fundador e o principal impulsionador do cine clube durante muito tempo. Ainda nos lembramos do primeiro filme por nós escolhido e exibido, a fabulosa obra-prima do genial realizador George Cukor, As Girls. Bons tempos, em que o cine clube ainda exibia filmes americanos!
Foi uma sessão muito concorrida, para a qual convidámos o Governador Civil do distrito, o Presidente da Câmara da cidade de Viseu e outras individualidades. Enfim, os tempos ainda eram de ditadura, mas o governo de Marcello Caetano prometia uma abertura que depois não se concretizou. Claro que na altura em que integrámos a direcção do Cine Clube de Viseu nós já percebíamos bastante de cinema, embora não tivéssemos ainda frequentado a Escola Superior de Cinema do Conservatório de Lisboa.
Era aliás uma época propícia à divulgação do bom cinema, com as pessoas fortemente interessadas em filmes polémicos e proibidos de grande qualidade, alguns dos quais a censura aos poucos ia deixando exibir. Efectivamente, com Marcello Caetano a censura tornou-se gradualmente menos repressiva e os cine clubes obviamente também lucraram com o clima de abertura em que então se vivia.
Convém ainda acrescentar que no tempo do fascismo os cine clubes eram dirigidos em moldes democráticos e não nos consta que houvessem expulsões e purgas. Infelizmente, com o advento da liberdade é que as coisas se complicaram no que concerne à democraticidade do funcionamento dos cine clubes.
O processo aliás é fácil de explicar, no que respeita ao Cine Clube de Viseu. Dentre as pessoas de esquerda que formavam o seu núcleo dirigente, as mais moderadas foram banidas ou foram-se afastando. Também foram afastadas pessoas de uma certa esquerda, como foi o caso do Dr. Perfeito Lopes, uma pessoa muito culta, que foi um brilhante presidente durante os anos conturbados do PREC. À divisa antifascista dos tempos da resistência seguiu-se a divisa comunista e, após a derrocada do comunismo, seguiu-se um anti-americanismo feroz e, a nível interno, uma política pidesca de controlo e de censura.
E daí que numa recente entrevista a um jornal local um dirigente do Cine Clube de Viseu se tenha gabado de não exibir filmes de Hollywood nas suas sessões. E daí que o cine clubista Joaquim Alexandre, mais conhecido por Alex, na altura em que era director do jornal do cine clube, o Argumento, nos tenha proibido a publicação de um artigo bastante crítico em relação aos critérios de exibição de filmes no Auditório Mirita Casimiro, critérios esses que por sinal levaram à desertificação da sala e ao fim da colaboração entre o cine clube e a direcção do Centro Cultural Distrital de Viseu, entidade proprietária do Auditório Mirita Casimiro.
Enfim, por termos pretendido exprimir a nossa opinião e exercer consequentemente o nosso direito à liberdade de imprensa no jornal do cine clube, a direcção do cine clube afastou-nos dos cargos que desempenhávamos e posteriormente os dirigentes de então até mudaram as fechaduras para evitar que continuássemos a frequentar a sede. Mas nós não fomos o único cine clubista expulso, houve inúmeros casos de purgas no Cine Clube de Viseu, como foi o caso do João Carvalho, do Jorge Humberto, do Dr. Fernando, do Sousa, do Duarte, do Morim, do Prof. Albuquerque e de muitos outros.
E é assim, com todo este negro passado de ilegalidades, de atropelos à liberdade e de censura que os actuais dirigentes do cine clube pretendem comemorar os cinquenta anos da instituição. Nós até gostaríamos de colaborar, pois amamos muito o Cine Clube de Viseu, mas falam mais alto as humilhações que nos infligiram e o dever de solidariedade para com todos os camaradas cine clubistas injustamente banidos. E é pena que todos estes actos vergonhosos tenham acontecido nesta veneranda instituição, pois o Cine Clube de Viseu já foi um farol e uma luz que nos alumiou e que nos amparou durante os longos anos da tenebrosa noite fascista.

Viseu, 7 de Agosto de 2004

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